As corujas são os símbolos da filosofia e da pedagogia devido à inteligência, argúcia, astúcia, sensibilidade, visão e audição super potente das corujas. A coruja tem visão 180% superior ao do homem. Ela enxerga tudo ao seu redor apesar de ser daltônica, não identificando a cor vermelha, e poder mexer completamente a cabeça (gira-a para todos os lados, pois tem os olhos completamente separados). É muito difícil enganá-la, ela percebe "segundas intenções".É muito difícil criá-la em cativeiro, sendo uma ave muito ligada a sua família, não abandona os filhos em hipótese alguma, sendo o macho quem cuida dos filhotes e a fêmea é quem sai par caçar.Existem diversas representações para este símbolo, a Coruja, no que se refere as representações para a Filosofia e Pedagogia; no entanto, podemos observar na figura símbolo:
1º)
A cabeça da coruja possui um formato ovalado, quase arredondado, que
faz imaginar a figura do globo terrestre. Isso permite considerar que a
formação do pedagogo é para todos os cantos do mundo. É universalista,
pluralista;
2º) Acima dos olhos e abaixo
da cabeça a penugem do pássaro forma uma semelhança de letra “V”, que
pode ser interpretada como a primeira letra da palavra “Vida”; afinal, o
Pedagogo será o profissional apto a preparar o ser humano para a vida
toda, não apenas para o saber;
3º) O olho
direito está bem aberto e é formado de uma espécie de circunferência com
escamas que fazem lembrar a representação de ondas concêntricas. E o
olho esquerdo apresenta-se fechado Essa representação parece permitir a
interpretação de que o pedagogo é aquele que precisa concentrar-se no
conhecimento, na construção da própria personalidade, na reflexão, na
formação de princípios (olho fechado). Um olhar para dentro
(introspecção) e um olhar para fora (extrospecção), para o mundo (o olho
direito) que se projeta para o futuro e irradia suas ondas de
conhecimento para um além bem distante;
4º)
O pássaro dá a impressão de mostrar-se com o peito aberto, estufado
para frente. Isso pode representar a coragem, a ousadia que o pedagogo
precisa assumir para levar em frente sua missão, suas metas, seus
objetivos, frente às dificuldades profissionais suas e as dificuldades
culturais, sociais e psíquicas dos seus educandos;
5º)
Uma das asas do pássaro empunha um lápis que escreve sobre um livro
que, por sua vez, está sobre outro livro. Hoje já existem símbolos da
pedagogia que apresentam três livros. Isso pode significar que o ler e o
escrever são as ferramentas que darão asas para o ser humano voar em
busca de sua autorrealização e libertação. O Pedagogo é o iniciante
deste processo porque ele começa a sua atuação nas primeiras séries da
educação básica, mas continua por toda a educação fundamental e média
até a superior. Um livro, pois, representa as séries iniciais, todas as
séries da fundamental e média e o outro livro pode representar o nível
superior que é onde o pedagogo vai buscar e construir sua ciência, as
bases para sua prática e os fundamentos éticos para a construção de sua
personalidade que será também espelho para os seus educandos;
6º)
As garras do pássaro se afirmam com vigor na base que apóia seus pés.
Isso permite significar a profundidade, a firmeza intelectual, cultural,
pedagógica e moral que devem ser qualidades essenciais do pedagogo;
7º)
Por fim, a cauda do pássaro apresenta uma clara conotação de elemento
de equilíbrio para o pássaro. Assim também a pessoa do pedagogo deve
primar-se pelo equilíbrio, pela personalidade segura pela capacidade de
mediar as suas exigências pessoais e profissionais com dificuldades
sociais que ele vai encontrar nas salas de aulas, escolas, familiares e
colegas de profissão. O equilíbrio que, em ética se chama virtude da
prudência, é justamente a balança que pesa nas proporções necessárias
tanto o ardor do pedagogo na exigência de condições razoáveis para o
exercício de sua profissão quanto no seu posicionamento ético de não
trabalhar só pelo salário mensal e para a satisfação de suas
necessidades puramente materiais.
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